domingo, 4 de novembro de 2012

Silverthorn - Resenha

Silverthorn é o mais recente lançamento do Kamelot que marca uma nova era com a chegada do vocalista Tommy Karevik. Nós do Kamelot Brasil recebemos nossa cópia do álbum e compartilhamos agora nossas impressões sobre excelente trabalho da banda.

Silverthorn, capa da edição limitada
     Já de início Silverthorn impressiona pela embalagem. Realmente, não se deve julgar um livro (ou no caso, um CD) pela capa, mas neste momento é diferente. Você simplesmente sente a grandeza deste álbum apenas ao tirá-lo da embalagem. A qualidade dos encartes e os detalhes da arte deixa claro que o Kamelot dedicou muito tempo e esforço para fazer o lançamento deste álbum ser  praticamente um marco na história da banda. Com uma história trágica e misteriosa, Silvethorn retrata o sofrimento de uma família causado pela morte inesperada da pequena Jolee e leva o ouvinte numa viagem de sentimentos e sensações intensas desde a primeira faixa, Manus Dei até a última, Continuum. 
     Dentre as 12 faixas que compõem o álbum, é fácil destacar o single já conhecido Sacrimony (Angel of Afterlife) que conta com a participação de Alissa White-Gluz e Elize Ryd; uma poderosa combinação de três vocais extremamente diferentes harmonizados por um instrumental que não deixa dúvidas que o Kamelot permanece fiel ao seu som. Um fato que ainda podemos conferir em faixas como Ashes to Ashes, Torn, Falling Like The Farenheit e Solitaire. Song for Jolee é de cara uma das favoritas dos fãs que já adquiriram sua cópia do álbum. Uma balada melancólica marcada pelas melodias de teclado de Oliver Palotai e a voz de Tommy Karevik. Aquele que ainda não se convenceu de que Tommy realmente foi a melhor escolha de vocalista para o Kamelot, com certeza irá se render até o final desta música, a mais bonita do álbum sem dúvida alguma.

Kamelot:Casey Grillo; Thomas Youngblood; Tommy Karevik; Sean Tibbetts; Oliver Palotai
     A faixa mais majestosa de Silverthorn com certeza é Veritas. Traz uma belíssima introdução de violino que em breve se conecta aos riffs da guitarra de Thomas Youngblood. No refrão um coro bastante potente em latim e em seguida mais uma participação de Elize Ryd. Já a faixa título, Silverthorn é marcada por um coro de crianças podendo facilmente ser comparado a um coro de anjos. Na verdade, o belo coro é composto apenas por uma criança (Annelise Youngblood), Amanda Sommerville e Elize Ryd. 
     Encerrando a história de Silverthorn temos Prodigal Son, que sem dúvidas é uma música que traz diferentes sentimentos à tona. Com um órgão no início e uma procissão ao fundo é dífícil não se sentir no funeral de Jolee (personagem principal da história). Tommy Kareviv mostra suas habilidades com um vocal suave combinado com o som de um violão acústico, uma belíssima melodia melancólica que  por fim se dissolve num solo bastante sentimental de Thomas Youngblood. Eventualmente a música ainda passa por diferentes transições instrumentais, terminando em um vigoroso refrão.
     Ao longo do álbum fica claro que o Kamelot não sei deixou abater pela mudança na formação da banda. Muito pelo contrário! Cada integrante mostra ter feito o seu melhor em seus respectivos momentos em cada música, Tommy Karevik tem o potencial de fisgar o ouvinte usando sua voz com bastante intensidade e sentimento, variando dos tons mais suaves aos mais potentes com bastante virtuosidade. Analizando o instrumental bastante pesado, orquestrado e repleto de belas partes melódicas já características do Kamelot; as letras que refletem melancolia e tensão e todas as participações especiais que completam as músicas fizeram de Silverthorn um álbum imponente e o mais próximo do conceito de perfeição possível.
O medo dos fãs de longa data é que a mudança de vocalista teria um grande impacto na identidade da banda e é fácil afirmar que teve sim. Silverthorn revela um Kamelot mais expressivo e genial do que nunca.

 

 

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Resenha: Patrícia Camara
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